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Há um poema de que gosto muito:
"Cada dia que passa em nossa vida passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, mas não vai só, nem nos deixa só.
Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo...
Essa é a maior responsabilidade do ser humano, é saber que duas (ou mais) almas não se encontram por acaso."
Quando penso na missão, sinto uma mistura de saudade e alegria. Claro que tenho saudades das áreas onde servi, das pessoas com quem convivi e da obra na qual participei. Mas sei que não foi por acaso. Saudade é bom, é sinal de que estamos vivos e prontos para usar experiências passadas para melhorar nossas vidas no presente e no futuro. Eu sempre vou ter como um tesouro de valor inestimável os 18 meses que servi em Curitiba. Sei que todos nós vamos! E quando nos encontrarmos na eternidade, vamos poder nos abraçar e confraternizar e relembrar daqueles dias inesquecíveis.
Saudade é bom!
Sister (Kika) Vila Nova
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Eu também tenho que confessar que não se passa um dia sequer que eu não sonho acordado com as experiências da missão. Já chorei muito e muitas vezes queria largar tudo e voltar àquele tempo maravilhoso que eu tanto amava. Agora a vida é bem diferente, tenho uma esposa, uma filha e um grande espaço vazio no peito do lado do coração. Sempre digo pra mim mesmo que fiz de tudo para aproveitar o tempo da missão. Não sei se aproveitei 100% de cada minuto, mas posso sim dizer que valeu a pena e que a minha vida tem mudada 100% do que era antes. Amei todos os meus companheiros e também aqueles Élderes e Sísteres com que não tive o privilêgio de servir. Amei todos os membros e não-membros que marcaram minha vida para sempre. Amei as brincadeiras, as reuniões, o calor, as bicicletas, os treinamentos, os cortes de cabelo, os bichos de pé, as pugas e baratas, e sim as vitaminas de banana e abacate. Amei os X-Tudos e o arroz e feijão que me sustentaram por dois anos. Amei a chuva e a lama que sujava meus sapatos sempre na hora de querer ficar limpo e bem arrumadinho. Eu sou muito feliz de que tenho a oportunidade de voltar quase todos os anos ao Brasil (meu pais amado) e re-ver amigos e agora familia também, e de poder manter essa língua tão especial (Português). Não houve, não há e nem haverá um tempo igual ao nosso que passamos juntos na Missão Brasil Curitiba (93 a 95). Valeu a pena gente e sinto muita saudade....................................Elder Jarom L. Thurston
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A cada mensagem que recebo em meu email dizendo que um novo missionário está chegando, ou que algum ex - missionário adicionou seus dados, me sinto profundamente indignado com o Tempo. Esse ano fez 9 anos q retornei e pelos meus calculos deveria estar aproximando dos 31 anos de idade, mas a minha imaginação me leva de volta para os dias em que sujei mais camisas brancas da minha vida, a época em que mais bebi vitaminas de banana e aos anos em que morava com uma felicidade constante, não que após esses anos me tornei uma pessoa infeliz, mas naquela época eu podia ouvir mais "fats" que em qualquer lugar do mundo, tenho tambem que confessar que posso não ter dito, mas no meu pensamento devo ter repetido ela algumas vezes. Apesar de ser um tempo dificil, de trabalho arduo, não consigo conter minhas emoções, e me pego tentando sentir o cheiro daqueles dias, tentando voltar nem que seja em pensamento para os dias que me deram alegrias apesar das dificuldades. Sou muito grato a todos por me deixarem participare deste maravilhoso projeto eterno, a missão.
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